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Foto do escritorCinara Invitti

Não derrame as suas dores sobre seu filho!

Você acha que seu filho não é o neto preferido?

Que o pai dele não o ama o suficiente?

Que a professora não gosta muito dele?


Você sente dó do seu filho por que acha que ele deveria receber um tratamento melhor por parte de alguém de sua convivência? Acha que ele é preterido e isso dói em você?


Então quero lhe fazer uma pergunta: você observa em seu filho algum desconforto com esta situação, ou o desconforto é somente seu?


Muitas vezes nós sofremos devido a interpretação que fazemos de uma situação. A dor que imaginamos que nosso filho sente, porque tem alguém sendo “privilegiado”, e não ele. É claro que queremos o melhor para nossos filhos, e é por isso que quero lhe contar que o melhor para seu filho é não enxergar o mundo por esta sua lente. O melhor para ele é poder viver e criar suas próprias interpretações e conclusões. Porque talvez coisas que incomodem você, não o incomodarão, talvez até passem despercebidas. Pode até ser difícil acreditar que algo que nos machuca profundamente pode não incomodar nossos filhos. Mas isso diz muito sobre nós, sobre a nossa história de vida, as nossas interpretações. Nossos filhos são diferentes e, principalmente, não estão envolvidos em histórias passadas que nos machucaram, eles têm a própria história.


Agora, se seu filho demonstrar desconforto, relatar algum tipo de sofrimento, aí você intervém, combinado? Mas lembre-se, com o objetivo de resolver ou acolher os seus sentimentos, preservando-os das nossas interpretações!


Isso não é sobre desamparo, é sobre não derramar as nossas dores em nossos filhos!


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ALERTA: criança e adolescente algum deveria passar por situação de violência, e a qualquer suspeita deve-se tomar providências imediatas para preservá-los. Meu texto não é sobre violência, mas sobre nossas interpretações e julgamentos, certo? 😉

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Um abraço,


Cinara Invitti

Mãe, Psicóloga e Mestre em Psicologia






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